Estudo Sobre Efeitos Benéficos do Chá da Valeriana no Tratamento do Parkinson
Autores: Gesivaldo Santos 1 , Lisandro Diego Giraldez-Alvarez 2 , Marco Ávila-Rodriguez 3 , Francisco Capani 4 , Eduardo Galembeck 5 , Aristóteles Gôes Neto 6 , George E. Barreto 3 , 7 , 8 , Bruno Andrade 1
A Valeriana officinalis é uma planta medicinal conhecida por suas propriedades sedativas e ansiolíticas. Estudos conduzidos em nossos laboratórios têm sugerido que ela pode ter efeitos benéficos na Doença de Parkinson (DP), embora os mecanismos exatos de ação ainda não sejam completamente compreendidos.
Nesse estudo exploramos a interação do receptor SUR1 (receptor de sulfonilureia 1) com dois compostos encontrados na Valeriana officinalis: hesperidina e linarina. O receptor SUR1 está envolvido em processos de estresse oxidativo, inflamação e apoptose, que desempenham um papel importante na patogênese da DP. Verificamos que tanto a hesperidina quanto a linarina têm afinidade pelo receptor SUR1 e podem modular sua atividade. Essa interação sugere que esses compostos podem estar envolvidos nos efeitos neuroprotetores da Valeriana officinalis na DP. Além disso, os dados também mostraram, que a hesperidina e a linarina têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que pode contribuir para a redução do estresse oxidativo e da inflamação observados na DP.
Esses achados, sugerem que, a interação do receptor SUR1 com hesperidina e linarina pode ser um dos mecanismos pelos quais a Valeriana officinalis exerce seus efeitos benéficos na DP. No entanto, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para confirmar e entender completamente esses mecanismos de ação e determinar a eficácia e segurança da Valeriana officinalis como tratamento para a DP.
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