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Bem-vindo ao Neurolab, uma plataforma interativa para a simulação e visualização de diversos modelos de eletrofisiologia e neurociência. A página oferece módulos especializados para estudos de potencial de ação, farmacologia, eletromiografia, e efeitos de drogas, permitindo uma exploração profunda das dinâmicas neuronais e musculares. 

Neurolab – Desenvolvido por Dr. Gesivaldo Santos, PhD Molecular and Computational Neurobiology © 2024 – Todos os direitos reservados.

Iniciando com o Neurolab – Simulações Neuronais e Farmacológicas

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O Neurolab oferece um ambiente interativo de simulação com foco em modelos neurobiológicos que permitem a exploração de dinâmicas neuronais, farmacologia, e eletroneuromiografia (EMG). Vamos guiar você por três modelos principais: Hodgkin-Huxley (HH), Coarse-Grained, e o modelo de Eletroneuromiografia.

1. Modelo de Hodgkin-Huxley (HH)

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O modelo de Hodgkin-Huxley é um dos modelos mais fundamentais na neurociência teórica. Ele descreve como o potencial de membrana de uma célula excita-se e retorna ao repouso com base em fluxos de íons como o sódio (Na+) e potássio (K+), ajustados para células musculares.

Parâmetros do Modelo HH

  • Condutância Máxima (g_Na, g_K, g_L): Controla a intensidade das correntes de Na+ e K+, que determinam a velocidade de despolarização e repolarização do potencial de ação.
  • Potencial de Reversão (E_Na, E_K, E_L): Representa o equilíbrio de cada íon, ou seja, o ponto onde as forças eletrostáticas e de concentração se equilibram.
  • Capacitância da Membrana (C_m): Relaciona-se com a habilidade da membrana de armazenar carga e responde às correntes iônicas.

O que os Sliders Controlam?

  • Intensidade do Estímulo (uA/cm²): Controla a força do impulso externo que despolariza a membrana.
  • Início e Fim do Estímulo (ms): Define quando a célula será estimulada com a corrente externa.
  • Duração da Simulação: Ajusta o tempo total da simulação em milissegundos.
  • Número de Pontos de Simulação: Define a resolução temporal, influenciando a suavidade dos gráficos.

2. Sessão de Farmacologia: Tetrodotoxina (TTX) e Tetraetilamônio (TEA)

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Nesta sessão, investigamos o efeito de drogas no modelo de Hodgkin-Huxley. As duas principais drogas são:

  • Tetrodotoxina (TTX): Bloqueia os canais de sódio (Na+), impedindo a despolarização. Isso resulta na eliminação do potencial de ação, pois sem Na+ não há disparo neuronal.
  • Tetraetilamônio (TEA): Bloqueia os canais de potássio (K+), interferindo na repolarização. Como resultado, o potencial de ação se prolonga, pois o K+ não consegue retornar a célula ao potencial de repouso.

Essas drogas são simuladas alterando os parâmetros de condutância dos canais iônicos no modelo de Hodgkin-Huxley. Você pode observar como essas substâncias afetam a resposta muscular e o potencial de ação gerado.

3. Efeito de Drogas – Modelo Coarse-Grained

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O modelo coarse-grained é um modelo matemático simplificado em comparação ao HH, mas muito útil para simular redes neuronais complexas. Ele é eficiente para modelar padrões de disparo em neurônios individuais e redes maiores.

Parâmetros do Modelo Coarse-Grained

  • a: Controla o tempo de recuperação após um disparo (taxa de recuperação de corrente).
  • b: Determina a sensibilidade do potencial de membrana à corrente elétrica.
  • c: Define o valor do potencial de membrana após o disparo (reset).
  • d: Ajusta o incremento na corrente de recuperação após o disparo.

Você pode ajustar esses parâmetros através dos sliders e observar como o comportamento do potencial de ação e disparos repetitivos muda. Além disso, este modelo também simula redes de neurônios, permitindo que você explore o comportamento coletivo de até 500 neurônios.

4. Eletroneuromiografia (EMG)

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Na página de Eletroneuromiografia, usamos um modelo baseado em Hodgkin-Huxley para simular o potencial de ação gerado em células musculares quando estimuladas. A eletroneuromiografia envolve a medição da atividade elétrica muscular, útil para diagnosticar distúrbios neuromusculares.

Parâmetros da Simulação EMG:

  • Intensidade do Estímulo: Controla a corrente externa que será aplicada à célula muscular.
  • Duração e Início do Estímulo: Define o período em que o estímulo será aplicado.
  • Duração da Simulação: Define o tempo total de observação da resposta.

Esta página permite visualizar o potencial de ação ao longo do tempo, bem como variáveis como ativação e inativação dos canais iônicos que controlam o fluxo de sódio e potássio. É uma poderosa ferramenta para explorar como os músculos respondem a estímulos elétricos controlados.

Eletromiografia e Simulação de Músculo Liso no Neurolab

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O Neurolab também permite a exploração das dinâmicas de músculo liso através de simulações de eletromiografia (EMG). Embora a eletromiografia tradicionalmente se refira à gravação da atividade elétrica de músculos esqueléticos, o estudo do músculo liso é igualmente importante para compreender funções fisiológicas em órgãos como intestinos, bexiga e vasos sanguíneos.

O que é Eletromiografia (EMG)?

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A Eletromiografia (EMG) é uma técnica de registro da atividade elétrica gerada pelos músculos. Ela detecta potenciais elétricos que resultam do disparo de neurônios motores e da resposta subsequente dos músculos esqueléticos. A EMG é uma ferramenta poderosa para investigar disfunções neuromusculares e o controle motor em músculos voluntários.

No Neurolab, usamos o modelo de Hodgkin-Huxley adaptado para células musculares para simular essa atividade. A atividade muscular registrada é representada como potenciais de ação, e esses dados podem ser usados para inferir a saúde e função das fibras musculares.

Simulação de Eletromiografia do Músculo Liso

O músculo liso, ao contrário do músculo esquelético, é controlado involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Ele é responsável por processos fundamentais, como a contração dos vasos sanguíneos, o movimento peristáltico no intestino e a contração do útero. Embora os mecanismos de contração do músculo liso compartilhem semelhanças com o músculo esquelético, suas dinâmicas elétricas são significativamente diferentes.

Características do Músculo Liso:

  • Despolarização e Repolarização Lentas: Ao contrário dos músculos esqueléticos, as contrações do músculo liso são mais lentas e sustentadas.
  • Ausência de Potenciais de Placa Motora: O músculo liso não possui a mesma estrutura neuromuscular do músculo esquelético, e sua ativação depende de neurotransmissores e hormônios.
  • Controle por Neurotransmissores: Noradrenalina e acetilcolina desempenham papéis essenciais na modulação da atividade elétrica e contrátil do músculo liso.

No Neurolab, a simulação de músculo liso segue a lógica do modelo de Hodgkin-Huxley, adaptado para refletir o comportamento das células do músculo liso. Isso significa que você pode explorar como diferentes neurotransmissores e impulsos nervosos afetam a contração de tecidos como vasos sanguíneos ou intestinos.

Parâmetros para o Músculo Liso:

  • Potencial de Membrana: A diferença de potencial ao longo da membrana celular é mais negativa no repouso, e as respostas elétricas são menos abruptas em comparação ao músculo esquelético.
  • Neurotransmissores: No simulador, você poderá introduzir drogas e neurotransmissores, como noradrenalina e acetilcolina, para observar como cada um afeta a dinâmica do potencial de ação do músculo liso.
  • Resistência e Tempo de Resposta: O músculo liso tem maior resistência elétrica e responde mais lentamente, permitindo uma contração sustentada.

Experimentos de Farmacologia no Músculo Liso

Você também poderá testar o efeito de drogas e neurotransmissores na dinâmica do músculo liso:

  • Noradrenalina: Modula a contração do músculo liso através da ativação dos receptores adrenérgicos, causando vasoconstrição em vasos sanguíneos, por exemplo.
  • Acetilcolina: Atua em receptores muscarínicos no músculo liso, estimulando a contração em órgãos como o intestino.

O Neurolab permitirá que você ajuste os níveis de cada neurotransmissor e veja como as curvas de resposta elétrica mudam. Isso é fundamental para entender a regulação da pressão arterial, digestão e outros processos fisiológicos.

Integração da Simulação de EMG no Músculo Liso

A página de EMG no Músculo Liso também simula os potenciais de ação gerados pela contração do músculo liso, permitindo a visualização do comportamento elétrico em resposta à estimulação autonômica. Você poderá manipular variáveis como a intensidade da estimulação, duração, e os neurotransmissores presentes, para observar as contrações simuladas.

O que você pode controlar:

  • Estímulo Neuronal: Ajuste a intensidade e duração do estímulo aplicado ao músculo liso, representando sinais vindos do sistema nervoso autônomo.
  • Duração da Simulação: Defina o tempo total de observação da atividade elétrica gerada pelo músculo.
  • Neurotransmissores: Simule o efeito de neurotransmissores e drogas para estudar como a atividade do músculo liso muda sob diferentes condições farmacológicas.

Essa página é útil para entender como o sistema nervoso controla funções involuntárias em tecidos musculares lisos e o impacto de drogas em processos fisiológicos importantes, como a regulação da pressão sanguínea e motilidade intestinal.

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